sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Alpha 5

A arrogância é inimiga antiga e ferrenha da inteligência.

Alpha 4

Nunca diga rápido que não é com você. Investigue bem antes. É grande a possibilidade de fechar a porta a uma grande possibilidade.

Aceitação

Já deu.
Agora não quero mais.
Foi bom. Era muito bom. Que saudade! Quero de novo.
Quero nada.
Agora é outra.
Pensando bem...
Não, não quero. Passou mesmo?
Passou? Não Volta?
Não. Não. Não. Não. Não.
Foi bom naquela época.
Os olhares. Os desejos a você. Ego lá pra cima. Sobre todos.
Desfile e abuso. A arrogância dos vitoriosos da fugacidade. Dos que olham sem mostrar que olham. Dos que sabem fazendo desconhecer.
Bom demais. Sensação de vitória.  Sacrifício recompensado. Dever cumprido.
Eu. Eu. Eu. Eu. Eu. Eu. Eu.
Acima de tudo: eu sou o que há! Estou sobre.
Os felizes, abençoados, sabem, reconhecem, aceitam, com dificuldade, com dor de tapa na cara, para voltar do coma. Aceitam que passa. Que já deu.
Os que não...
É duro para eles. Nem mesmo a ofuscação psicotrópica, a luz pouca, cegante, ilusória, a grife no cós da calça, a boa vontade, o vem você mesmo.
Terminam no fim. Fim com ponto final bem fixado. Do tem mais não. Do acorde. Fim com força de fim, mas sem aceitação de fim.
Recusam, seguem. Os outros sabem.

Indo


Sem noção é estar anestesiado de ação pensada.
Ficar sem raciocinar por lógica. Instinto puro. Da surpresa imperatriz. Assustador.
Indo porque vai.
Vai porque nem sabe. Talvez desconfie. Desconfiando errado. Desconfiando certo.
Certo que é errado, que é certo.
Sabe que vai, que é levado, que o que leva não explica, se explicasse nem adiantava.
Adiantava por segundos. Ficaria num "tudo bem". Mas que depois seria substituído por "foi merda".
E a alternância seria uma constante. Daquelas sem conclusão, nem descanso.
E vai. Deu no que deu. Arrependimento ou orgulho, ou os dois.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010