sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Alpha 13
O que seria dos pernósticos se não houvesse as celebridades? Eles precisam delas para exalar o 'altíssimo poder de crítica e sofisticação'.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Alpha 11
A falta de ideias próprias é companheira dos que se deixam impregnar por citações alheias e referências bibliográficas.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Obedecendo
Quero. Aí quer? Quer, eu sei.
Faz de conta que não por aí. Por aqui também.
Só delírios. Lá e cá.
Outro dia, de novo, quer por aí. Quero.
Minutos depois... Faz de conta que não por aí. Por aqui também não.
Lá se vai.
Respeitando. Adestrados.
Faz de conta que não por aí. Por aqui também.
Só delírios. Lá e cá.
Outro dia, de novo, quer por aí. Quero.
Minutos depois... Faz de conta que não por aí. Por aqui também não.
Lá se vai.
Respeitando. Adestrados.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Queima, arde, passa, queima, arde, passa
Inquietar passa longe de chegar junto, de roçar, de caras e bocas. Só os inquietos por inexperiência e desamor grave praticam tais atos, acham-se, perdem-se, desorientam-se, nunca mais voltam.
Inquietar é passar e friccionar ao longe, pelo calor do frio que a vasta distância de 20 centímetros proporciona como nada mais.
É fixar o olhar em um ponto para não derrapar. Mostrar-se indiferente, adverso, direcionado a outro, nada apegado. Virar o rosto rápido para desviar de quem interessa e dispersar no que não interessou.
É mentir. Obrigar-se a não ser verdadeiro. Prender nos dentes o desespero. Dissimular, determina-se a não errar, é distorcer, disfarçar perfeito.
É abafar o cheiro da fraqueza amordaçada. De lábios pétreos, de olhar vítreo, da testa frígida.
É deixar para lá, trazendo, por baixo da mesa, para cá.
Falar para todos falando para um. Olhar o entorno, mas focando, alvejando um ponto.
Recolher, concentrar e conter a loucura espalhafatosa das interrogações inconfessáveis.
Roer-se sem agitar bandeira. Dissolver-se sem um grito, sem um murmúrio, nem sobrancelha movida.
A alma imperceptível e inflexível.
O olhar micro é o maior dos segredos. Se rápido, decisivo. Se longo, a esmo, questionador e calado.
Foi? Não foi. Foi? Não foi?
Se jamais concretizar, se ficar claro alguma vez, num flash, se depois se esvair e toda a atuação voltar, se o esforço esfumaçar num centésimo, faz parte, já marcou de vez. Foi ferro quente.
Inquietar é passar e friccionar ao longe, pelo calor do frio que a vasta distância de 20 centímetros proporciona como nada mais.
É fixar o olhar em um ponto para não derrapar. Mostrar-se indiferente, adverso, direcionado a outro, nada apegado. Virar o rosto rápido para desviar de quem interessa e dispersar no que não interessou.
É mentir. Obrigar-se a não ser verdadeiro. Prender nos dentes o desespero. Dissimular, determina-se a não errar, é distorcer, disfarçar perfeito.
É abafar o cheiro da fraqueza amordaçada. De lábios pétreos, de olhar vítreo, da testa frígida.
É deixar para lá, trazendo, por baixo da mesa, para cá.
Falar para todos falando para um. Olhar o entorno, mas focando, alvejando um ponto.
Recolher, concentrar e conter a loucura espalhafatosa das interrogações inconfessáveis.
Roer-se sem agitar bandeira. Dissolver-se sem um grito, sem um murmúrio, nem sobrancelha movida.
A alma imperceptível e inflexível.
O olhar micro é o maior dos segredos. Se rápido, decisivo. Se longo, a esmo, questionador e calado.
Foi? Não foi. Foi? Não foi?
Se jamais concretizar, se ficar claro alguma vez, num flash, se depois se esvair e toda a atuação voltar, se o esforço esfumaçar num centésimo, faz parte, já marcou de vez. Foi ferro quente.
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