quarta-feira, 20 de julho de 2011

Alguém aí?

Não se manifesta. Nada de recado. Nada de sinais.
Ansiedade arranha. É impertinente. Nada alivia.
Coça. Picada de inseto. Daquela nas costas. Sem alcançar, sem resolver.
Um "oi" ao menos. Um "tá na boa?" Mesmo que por piedade.
Não se maltrata assim quem tem tanto para te dar, quem te elegeu sem ser no espontâneo. Quem, por um motivo desconhecido, se jogou ao teu olhar esperando retorno.
Não foi pedido, não foi eleito, se pudesse nem vinha. Mas veio.
Há algo aí? Dá para sentir que há. Então, que a indiferença acabe.
Um sinal. É o único pedido.

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